RELÓGIOS

domingo, 13 de setembro de 2015

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

SANTA CLARA - PATRONA DA REFINARIA POTIGUAR



CLARA MARANHÃO, ÍNDIA GUERREIRA

Pertencente à tribo que habitava a margem esquerda do rio Potengi, Clara Maranhão nasceu provavelmente em Aldeia Velha, arredores de Natal, na segunda metade do século XVII. Não há registro do local e data de sua morte.

A bela índia que se sobressai nos primeiros capítulos da nossa História recebeu o nome de CLARA MARANHÃO ao se batizar e casar com ANTÔNIO FELIPE CAMARAÃO, o índio POTI, de nação potiguar, herói da guerra contra os holandeses. Depois de casada passou a acompanhar o marido em todos os combates. Guerreira rompeu a secular divisão de trabalho da tribo ao se afastar dos afazeres domésticos, no tempo necessário. Para participar de batalhas.

Dominava o arco e a flecha, a lança e o tacape. Montada a cavalo, investia contra as espadas e os arcabuzes do inimigo. Como não podia lutar lado a lado com o marido, proibição imposta pelos costumes tribais, formava um pelotão de índias potiguares sob seu comando. Segundo ABREU LIMA E LIMA, Clara Maranhão, de uma valentia incrível, afrontou “todos os perigos”, castigou por muitas vezes o inimigo que combatia, exortava os soldados a cumprir os seus deveres, prometendo-lhes vitória, dando assim o exemplo a muitas outras mulheres que procuravam imitá-la.

Clara e Felipe Camarão tiveram participação heróica em vários confrontos contra o domínio holandês. Uma das batalhas mais memoráveis foi a de PORTO CALVO, em 1637.

As tropas do príncipe Maurício de Nassau já haviam incendiado OLIND, quando CLARA MARANHÃO, à frente de índia potiguares, combateu os holandeses com uma bravura que não conhecia limites.

A primeira batalha dos Guararapes, em 1648, decisiva para a vitória das tropas luso brasileiras contra os holandeses, foi a última em que CLARA MARANHÃO participou ao lado do marido. Nesse episódio, o general Flamengo Arciszewski registrou que em 40 anos de combate em campos da Europa, somente um , o índio FELIPE CAMARA conseguira abater o seu orgulho. O bravo POTI, capitão-mor dos índios do BRASIL, morreria de malária, em Pernambuco, meses depois dessa batalha

Clara maranhão recolheu-se à viuvez e ao anonimato. É provável que tenha voltado a Aldeia Velha, hoje Igapó, onde viveu mais alguns anos

FONTE: LIVRO A MULHER POTIGUAR – CINCO SÉCULOS DE PRESENÇA

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SUBTENENTE PM DA RESERVA REMUNERADA DA GLORIOSA E AMADA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE. PASSEI POR TODAS AS GRADUAÇÕES DA PM, DESDE SOLDADO ATÉ SUBTENENTE. DURANTE MEUS 30 ANOS DE ESTADO EFETIVO TRABALHEI EM 18 CIDADES, EXERCI AS FUNÇÕES DE COMANDANTE DE DESTACAMENTO, COMANDANTE DE PELOTÃO, TESOUREIRO, DELEGADO DE POLÍCIA NOS MUNICÍPIOS DE APODI, DR. SEVERIANO, FELIPE GUERRA, ITAÚ, RODOLFO FERNANDES, GOVERNADOR DIX-SEPT ROSADO, TENENTE ANANIAS, MARCELINO VIEIRA E SEVERIANO MELO.NOS DESTACAMENTOS, PELOTÕES E COMPANHIAS SEMPRE EXERCI A FUNÇÃO NA BOROCRACIA, DAÍ APRENDI A ELABORAR TODOS OS TIPOS DE DOCUMENTOS POLICIAIS MILITARES; COMO DELEGADO DE POLÍCIA E ESCRIVÃO DE POLÍCIA INSTAUREI MAIS DE 300 INQUÉRITOS POLICIAIS, ALÉM DE TER SIDO ESCRIVÃO EM VÁRIOS INQUÉRITOS POLICIAIS MILITARES, INQUÉRITOS TÉCNICOS E SINDICÂNCIA, ASSIM SENDO, APRENDI A INSTAURAR QUAISQUER PROCEDIMENTOS INVESTIGATIVOS POLICIAIS MILITARES. PORTANTO, NA MEDIADA DO POSSIVEL VOU LEVAR MEU CONHECIMENTO ATÉ VOCÊ, ATUAIS E FUTUROS POLICIAIS MILITARES, AGENTES DE POLÍCIA, ESCRIVÃO DE POLÍCIA E BACHAREIS. CONFIRA...